ORCHIDACEAE

Galeandra beyrichii Rchb.f.

Como citar:

Pablo Viany Prieto; Tainan Messina. 2012. Galeandra beyrichii (ORCHIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

3.878.882,796 Km2

AOO:

212,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie não é endêmica do Brasil, ocorrendo amplamente distribuída na América Neotropical (Estados Unidos, Costa Rica, Panamá, Cuba, Costa Rica, Jamaica, República Dominicana, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia e Paraguai). No Brasil, a espécie foi registrada na Bahia, Mato Grosso, Goias, Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal (Monteiro, 2007; Barros et al., 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Pablo Viany Prieto
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Galeandra beyrichii </i>ocorre em todas as regiões do Brasil e é bastante frequente em alguns setores da sua distribuição, principalmente nas regiões Sudeste e Sul.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita originalmente na obra Linnaea 22: 854–855. 1849[1850], Galeandra beyrichii distingue-se das demais espécies terrestres do gênero por ser desprovida de folhas durante todo o período reprodutivo e pela inflorescência do tipo racemo. Pelo esporão cônico, assemelha-se a G. montana, mas difere-se desta pelas características acima mencionadas, além da coluna e lobos densamente pubescentes e do labelo branco-esverdeado com raias purpúreas na parte interna dos lobos (Monteiro, 2007).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Sim
Detalhes: ​Apesar de apresentar potencial valor no mercado de plantas ornamentais, não é amplamente utilizada para este fim por ser de difícil cultivo (Monteiro, 2007).

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Cerrado
Fitofisionomia: Florestas Ombrófilas Mistas, Florestas Estacionais Semideciduais (Barros, Rodrigues; Batista, 2009), Florestas Ombrófilas (Florestas Pluviais) (Barros et al., 2012), Campo cerrado, Floresta Ripícola e Floresta Atlântica Mesófila Estacional Semidecidual (Ferreira ; Pansarin, 2010).
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry
Detalhes: Planta herbácea, terrícola ou rupícola (Ferreira ; Pansarin, 2010), ocorrendo em Florestas Ombrófilas Mistas, Florestas Estacionais Semideciduais (Barros, Rodrigues; Batista, 2009), Florestas Ombrófilas (Florestas Pluviais) (Barros et al., 2012), Campo cerrado, Floresta Ripícola e Floresta Atlântica Mesófila Estacional Semidecidual (Ferreira; Pansarin, 2010), todas associadas aos Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica e Cerrado (Barros et al., 2012). Foi registrada com flores entre Janeiro e Março (Ferreira ; Pansarin, 2010).Monteiro (2007) indica que a espécie é a única representante do gênero que não apresenta sistema sexual auto-incompatível.

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
​A espécie foi considerada Vulnerável (VU) em avaliação de risco de extinção empreendida para a flora do estado do Espirito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
​A espécie possui registros em diversas Unidades de Conservação. Entre elas: Parque Nacional do Itatiaia (RJ) (Barberena, 2010), Área de Proteção Ambiental Cauriçu (RJ), Estação Biológica Santa Lúcia (ES), Estação Ecológica Caeteus e Estação Ecológica Jureia-Itatins (SP), entre outras (CNCFlora In:http://cncflora.jbrj.gov.br/fichas/ficha.htmlid=11598, 2011).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
Ornamental
​A espécie apresenta potencial uso ornamental; porém não é amplamente empregada por ser de difícil cultivo (Monteiro, 2007).